Leonardo Braz - O lado verde da competição automóvel e da Formula Student
- fstudent8
- 27 de out. de 2021
- 2 min de leitura
Mais do que nunca, encontramo-nos numa fase em que ter consciência do impacto ambiental dos nossos atos é crucial para garantir a sustentabilidade do nosso planeta. Ao estar a desenvolver o projeto de um carro de corrida exclusivamente elétrico, esse é um dos objetivos da Formula Student Instituto Politécnico de Setúbal (FSIPS). Nesta premissa revê-se, também, Leonardo Braz, o estudante de 23 anos da Licenciatura em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, do ramo de Mobilidade Elétrica e Energias Renováveis. O jovem é um dos Managers que integra a equipa, tendo a seu cargo o departamento Unidade Motriz.
O estudante diz que tem uma especial preocupação pela ecologia, sendo por esse motivo vegetariano, no entanto tem, também, uma paixão por veículos. Com base nisso, já tinha frequentado, no Instituto Politécnico de Setúbal (IPS), um Curso Técnico Superior Profissional (CTeSP) em Veículos Elétricos, onde conseguiu conjugar estes dois mundos que, por vezes, são estereotipados como incompatíveis. Ainda assim, refere que gosta tanto de carros elétricos como a combustão, já que o barulho da combustão e dos seus motores é incomparável, mas alerta que o futuro depende do equilíbrio entre estas duas tipologias de combustíveis.
Leonardo Braz afirma que a competição automóvel e o campo eco-friendly ultimamente têm sofrido uma “evolução, neste caso na Fórmula 1, com combustíveis mais amigos do ambiente.”, havendo cada vez mais equipas a adotar este regime, sendo a FSIPS um destes exemplos.
O rapaz deixou bem assente que, além da preocupação ambiental, tem como característica o seu idealismo, acreditando na possibilidade deste projeto ter um bom desfecho e “ganhar a tudo e a todos”. Por outro lado, destaca a sua parte realista e não deixa de equacionar todos os condicionantes e a dificuldade em vencer sendo uma equipa tão recente, mas sem deixar de lado a possibilidade de ficarem qualificados no “Top 10” e dar uma boa imagem a Portugal e ao IPS.
Ainda assim, não restringe o seu idealismo a este projeto, esboçando na sua mente outras ideias a patentear como “um motor que não precise de uma fonte externa, o que é uma coisa bastante fantasiada” e que todos os físicos dizem ser impossível de se efetuar por questões de física. Também diz que quer fazer um carro que voe. Fica, por isto, em aberto a questão: será possível este estudante dar vida a estas ideias?
Liliana Silva e Íris Fernandes

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